A carnaubeira é uma árvore da família das palmeiras, planta de
grande beleza, tanto pelo porte como pela fronde. Com lato potencial
paisagístico, esse vegetal confere uma aparência nobre ao cenário local, por
causa de seu tamanho e por crescer em aglomerados uniformes.
O nome "carnaúba´´ vem da língua indígena tupi e significa
literalmente "árvore que arranha". A resistência e longevidade da
carnaúba sempre foi motivo de orgulho e satisfação para os moradores do sertão.
Sir Humboldt, famoso naturalista chamou-a de "árvore da
vida". As mais altas carnaubeiras atingem 15 metros de altura. Sua copa é
formada de leques, o tronco é parcialmente coberto por uma base de sulcos, em forma
de hélices. Possui numerosas flores extremamente pequenas, frutos ovóides, com
cerca de três centímetros de comprimento.
Intimamente adaptada ao seu habitat natural, a carnaúba é uma planta
de grande longevidade (presume-se que chegue a até 200 anos), capaz de viver
por longas estações secas sem qualquer inconveniência aparente.
Várias gerações de habitantes do sertão, desde os índios, usam o
tronco da carnaúba para levantar suas casas. As folhas são utilizadas na
concentração de esteiras, chapéus, cobertura de casas.
O mercado atendido, atualmente, pela produção da cera de
carnaúba vem ao longo de dois séculos, ampliando suas aplicações na
industrialização de diversos produtos, dentre os quais podemos destacar:
Polidores (utilizados principalmente na fabricação de ceras para polimento de
automóveis, assoalhos, sapatos, móveis); fundição (isoladores e moldes);
acabamentos (couros para calçados e afins.
Também os cosméticos (cremes e batons); revestimentos (esmalte,
cola, verniz, papel, bombons, goma de mascar e porcelanato); lubrificantes
(graxas e óleos finos); escritórios (papel-carbono, escritas e tintas); limpeza
(detergentes e aromatizantes); e ainda os medicinais (comprimidos).
Com informação de Crisanto Teixeira – Jornalista do Diário do
Nordeste.
FONTE – BLOG ASSU NA PONTA DA LÍNGUA
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